Ainda tento o exorcismo.
A sombra da sua passagem ficou.
Leve rastro de marcas profundas
riscou o chão.
Ainda tento o exorcismo.
Ouço ruídos no andar de cima
Portas a bater,
Luzes a acender.
Não quero padre,
mandinga ou ritual
candomblé ou purificação.
Quero o próprio demônio
da sua dor habitando esta casa.
(Cyelle Carmem)
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