ave, meninas
coisinhas vestidas
com tiras sem graça
em tetas rendidas
ao balanço
dos carros que passam
mal ditas sois e
sempre às pressas
por outras
mulheres, honestas
porque a fruta bendita dos vossos
traseiros
refestela os maridos sem doces
caseiros
ó santas meninas
que abocanham sozinhas
a aspereza da areia na praia
a rudeza das mãos sob a saia
o veneno de mil camisinhas
não sejais nunca
mães
de meninos sem
pai
mas ficai sempre a postos
e ofertai vossos gritos
aos mistérios gozosos
dos mundanos espíritos
salve, rainhas
porque estou sozinho
e vós sois coisinhas
que ficam e passam
o mundo
inteirinho
se enche da
bênção
das vossas
perninhas
e fica mais livre
por causa do ardor
por causa do ardor
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.